A importância da fiscalização eletrônica: câmeras, radares e seu impacto na segurança.

A importância da fiscalização eletrônica: câmeras, radares e seu impacto na segurança.

Introdução

A segurança no trânsito é um dos principais desafios enfrentados pelas autoridades brasileiras. O aumento da frota de veículos e a imprudência de muitos condutores tornam necessária uma fiscalização rigorosa para reduzir o número de acidentes e infrações. Nesse contexto, a fiscalização eletrônica desempenha um papel crucial, utilizando tecnologias como câmeras e radares para monitorar o comportamento dos motoristas e garantir o cumprimento das leis de trânsito.

O uso de equipamentos eletrônicos não apenas contribui para a redução de acidentes, mas também promove uma cultura de respeito às normas de trânsito. No entanto, muitos condutores ainda veem essa fiscalização apenas como um meio de arrecadação de multas, sem considerar os benefícios para a segurança viária. Neste artigo, exploramos a importância da fiscalização eletrônica, as infrações mais comuns registradas por esses equipamentos e as consequências para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O papel da fiscalização eletrônica no trânsito

A fiscalização eletrônica no trânsito utiliza tecnologias avançadas para monitorar infrações de forma mais eficiente e imparcial. Entre os principais equipamentos utilizados, destacam-se:

  • Radares fixos e móveis: controlam a velocidade dos veículos, garantindo que os motoristas respeitem os limites estabelecidos.
  • Câmeras de monitoramento: registram infrações como avanço de sinal vermelho, conversão proibida e uso de celular ao volante.
  • Leitores automáticos de placas (LAP): auxiliam na identificação de veículos roubados e no combate à inadimplência de taxas e documentação.

Essas ferramentas contribuem significativamente para a redução de acidentes, pois inibem comportamentos de risco. Motoristas que sabem da presença desses dispositivos tendem a respeitar mais as leis de trânsito, reduzindo imprudências e colisões.

Infrações registradas e suas consequências

A fiscalização eletrônica tem sido essencial para coibir infrações graves. Algumas das mais comuns registradas por câmeras e radares incluem:

  • Excesso de velocidade: dependendo do percentual acima do limite permitido, pode gerar penalidade de infração média, grave ou gravíssima, com multa variando de R$ 130,16 a R$ 880,41 e até suspensão da CNH.
  • Avanço de sinal vermelho: infração gravíssima, com penalização de 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47.
  • Uso de celular ao volante: também considerada gravíssima, com 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47.
  • Dirigir sem cinto de segurança: infração grave, com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH.
  • Conversões proibidas: penalizadas com 5 pontos e multa de R$ 195,23.

O acúmulo de infrações gravíssimas pode levar à suspensão da CNH, exigindo que o motorista passe por um curso de reciclagem para recuperar o direito de dirigir.

Benefícios da fiscalização eletrônica

Apesar da resistência de parte da população, a fiscalização eletrônica apresenta diversos benefícios para a sociedade, como:

  • Redução de acidentes: comportamentos de risco são coibidos, diminuindo colisões e fatalidades.
  • Maior eficiência na fiscalização: equipamentos eletrônicos registram infrações de forma automática, sem necessidade de abordagem direta.
  • Diminuição da corrupção: como as multas são aplicadas automaticamente, reduz-se a interação entre motoristas e agentes de trânsito, evitando tentativas de suborno.
  • Incentivo ao respeito às leis: motoristas passam a adotar condutas mais seguras ao saberem que estão sendo monitorados.

Como recorrer de uma multa?

Caso o condutor seja autuado por um equipamento de fiscalização eletrônica e acredite que a multa foi aplicada indevidamente, ele pode recorrer. O processo de defesa segue três etapas:

  1. Defesa prévia: Enviada antes da aplicação da penalidade.
  2. Recurso à JARI: Se a defesa prévia for negada, o condutor pode recorrer junto à Junta Administrativa de Recursos de Infrações.
  3. Recurso ao CETRAN: Em caso de negativa na JARI, ainda há a possibilidade de recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito.

Para aumentar as chances de sucesso no recurso, contar com uma equipe especializada é essencial.

Conclusão

A fiscalização eletrônica é uma ferramenta fundamental para garantir a segurança no trânsito, reduzindo infrações e prevenindo acidentes. Apesar das críticas, sua eficácia é comprovada pela queda no número de colisões e pela promoção de um comportamento mais consciente entre os motoristas.

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